terça-feira, 9 de junho de 2015

Emoção ao acaso, na razão me comprazo.

Os caminhos que sigo em busca de lazer são vãos e me levam a tentativas desmerecidas de enaltecimento.

"Talvez porque a alma é grande e a vida pequena
E todos os gestos não saem do nosso corpo
E só alcançamos onde o nosso braço chega
E só vemos até onde chega o nosso olhar.''

Os planos voltados aos estudos, às dolorosas negações de novas amizades e saídas sem destino, dão certo. O mundo sorri pra mim sempre que me vê sem algumas banalidades da vida adolescente. Não estou a fim de chegar bêbada em casa. Eu estava a fim de viver o que é visto nos seriados. É curiosidade. Mas seguir o coelho branco não está fazendo parte dos desejos de quem me permite. É certo que recomeço a cada dia, a cada abrir dos olhos, mas por outro lado não estou na fase da alvorada - a não ser que seja Alvorada Voraz, do RPM. Na verdade sei que estou em um crepúsculo vespertino, aonde adentro na escuridão de meu cerne e descubro novas estrelas. A lua é o mundo iluminado por Deus (ainda bem que não sou nenhuma celebridade, senão diriam que estou fazendo apologia a Hórus.) As pessoas são os meteoros que estão muito desequilibrados. Eu não, eu estou bem.

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